Os amigos de infância Marcelo Castro e Daniel Doho tinham um problema em comum. Quer dizer, não só eles, mas grande parte dos brasileiros: a dificuldade de encontrar acessórios para celulares, como um carregador ou cabo específico, que não fossem de origem paralela, duvidosa ou cara. Nascia ali a i2GO.

Em vez de comprar produtos em semáforos, camelôs ou em lojas autorizadas (embora fidedignas, mas com preços nas alturas), os dois criaram a própria marca de acessórios para smartphones. E o mais legal: arrojados, em conta e com certificados de qualidade.

"Os produtos são voltados ao público jovem, com cores e design moderno, e têm preços acessíveis para gerar uma compra de impulso", diz Castro.

Funciona assim: os produtos ficam expostos em displays premium de acrílico e são vendidos em lojas de conveniência de postos de gasolina, padarias, mercearias, supermercados e outros pontos de grande movimento. O cliente escolhe o que precisa, retira dos displays e paga no caixa.

A estratégia deu tão certo que, segundo os fundadores, os produtos são vendidos em aproximadamente 3 mil pontos – o que levou a i2GO a faturar, em 2014, R$ 5 milhões. No ano passado, o valor mais que dobrou: foram R$ 12 milhões.

Os produtos variam entre R$ 19,90 a R$ 69,90. Para 2016, a meta é chegar a 5 mil pontos de venda e crescer 60%.