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Greta Paz é sócia-diretora da MPQuatro Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação/JC

Greta Paz

sócia-diretora da MPQuatro

Vivemos a revolução do conteúdo

Para somente 20 anos da internet comercial no Brasil e um pouco mais no mundo, já são apontadas três diferentes fases para o marketing digital. Quem acredita que ser visto na internet é o suficiente está ficando para trás. Hoje, o importante é ser relevante. De nada adianta ter um grande número de acessos e não atender à expectativa do público.
As três revoluções - a do estar presente, a do ser descoberto e a do ser útil - mostram o amadurecimento da comunicação digital. No começo da internet, ter um site era um diferencial. A presença por si só garantia uma boa percepção de marca. No início dos anos 2000, as empresas perceberam que um "www" não teria valor se ele não fosse acessado por muitos consumidores em potencial. Daí para frente, tudo era SEO (Search Engine Optimization), links patrocinados, e uma indústria bilionária se formou. Os desafios são cada vez maiores para os profissionais de marketing. Além de criar estratégias para que as marcas sejam descobertas, é preciso pensar em como ser relevante. A palavra de ordem é engajamento. Devido, principalmente, ao acesso às mídias sociais e à popularização dos smartphones, o público ocidental consome hoje mais de 10 horas de conteúdo por dia. E eles querem aprender com as marcas, estabelecendo diálogos que passem conhecimento.
A melhor maneira para começar a fazer isso é pensar em produzir vídeos. Segundo o Cisco, até 2017, 69% do tráfego da internet vai ser para consumo desse formato. O vídeo é a forma mais clara e efetiva de comunicação. Isso porque mais do que receber informações, as pessoas querem que as marcas mostrem algo para elas. Está tudo tão corrido que, quanto mais rápida a mensagem for passada, melhor. Ninguém tem muito tempo. Nem o público, nem as marcas.
Quem sai na frente sempre tem vantagem. As marcas atentas são ditadoras de tendências e se destacam sempre, pois iniciam com menor concorrência. Basta comparar o Guaraná com a Coca-Cola no YouTube para entender a situação. Mais cedo ou mais tarde, vai ser mandatório produzir conteúdos para ser visto e reconhecido no meio on-line. Novas revoluções estão por vir. E, em breve, ser útil já não será mais suficiente. Run, Forest, Run!
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