Leonardo Pujol

Dupla fatura aproximadamente R$ 120 mil por mês com conceito asiático de fast-food. Expansão do negócio está prevista para o ano que vem

Woking Thai in Box: democratização da comida tailandesa

Leonardo Pujol

Dupla fatura aproximadamente R$ 120 mil por mês com conceito asiático de fast-food. Expansão do negócio está prevista para o ano que vem

A culinária tailandesa, com seus pratos coloridos e aroma peculiar, costuma custar caro na maioria dos restaurantes. No Woking Thai in Box, em Porto Alegre, a missão é mudar esse conceito. Lá, uma porção de arroz jasmin acompanhada de cinco vegetais, carne de porco e molho de ostras custa R$ 20,50. E você ainda ganha a bebida.
A culinária tailandesa, com seus pratos coloridos e aroma peculiar, costuma custar caro na maioria dos restaurantes. No Woking Thai in Box, em Porto Alegre, a missão é mudar esse conceito. Lá, uma porção de arroz jasmin acompanhada de cinco vegetais, carne de porco e molho de ostras custa R$ 20,50. E você ainda ganha a bebida.
Gabriel Gandolfi, de 30 anos, e Marcelo Mancuso, de 25, aproveitaram a experiência que tiveram no ramo gastronômico – de 2009 a 2013, a dupla fora sócia do Mercado do Chopp, um bar especializado em cervejas –, para abrir um novo negócio. A inspiração para a comida tailandesa veio depois de uma viagem de Marcelo – não à Ásia, e, sim, à Europa.
“Eu me ‘apaixonei’ por uma rede de fast food que tinha lá, conversei com o Gabriel e percebi que o Brasil estava carente de um serviço assim”, conta Marcelo. O insight era oferecer um produto barato e de qualidade, com ingredientes frescos e montado com liberdade pelo cliente. E é exatamente o que eles oferecem na loja inaugurada em março de 2014, que fica na avenida Carlos Gomes, 778. “Se a comida tailandesa é barata na Europa, aqui também pode ser.”
O local tem estilo moderno e almeja proporcionar experiências incomuns ao cliente. Após fazer o pedido, o consumidor pode apreciar pela parede de vidro o show dos cozinheiros – que literalmente fazem os ingredientes “dançarem” no ar enquanto cozinham. Depois de pronto, a comida é servida dentro da uma caixinha – que reforça a ideia takeaway, comum no exterior, onde a refeição pode ser consumida sem dificuldade fora do estabelecimento.
Mas se o cliente quiser, pode comer por ali. O ambiente conta com mesas e espaços compartilhados, como arquibancada e bancadas. “Assim a gente desmistifica a gastronomia thai, que geralmente é servida nos restaurantes com talheres de prata e toda a pompa”, dispara Gabriel.
Quando estudaram o negócio, ambos perceberam que a ideia tinha tudo para dar certo. Foi assim que decidiram investir R$ 400 mil no empreendimento. Nos primeiros seis meses, o Woking Thai in Box atendeu cerca de 20 mil pedidos. No semestre seguinte, foram 50 mil. “A gente se surpreendeu com a aceitação do público”, confessa Marcelo, emendando que a loja fatura em média R$ 120 mil por mês.
A estudante de publicidade Brenda Fernandes, 22, diz que sua preferência pelo Woking surgiu da possibilidade de escolher os próprios ingredientes e também pelo sabor. “Sempre ficam deliciosos”, elogia. “Sem contar que o preço do restaurante é acessível e sempre fui bem atendida.”
Por “pressão” de clientes fiéis como Brenda, o Woking, que antes só abria para almoço, passou a fazer entregas à noite. Os dois tipos de serviço ainda não são oferecidos simultaneamente porque a cozinha não daria conta da demanda. O delivery ao meio-dia deve começar em janeiro de 2016.
Também no ano que vem, Gabriel e Marcelo pretendem abrir a segunda operação – expansão que deve continuar em 2017. “A meta é a gente colocar o negócio para crescer no sistema de franquias”, prevê Gabriel.
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