Patrícia Comunello

Startup Aegro quer domar o big data do campo

Patrícia Comunello

Duas estreias marcam a vida da recém-nascida Aegro, empresa de base tecnológica que batiza com o nome o produto inaugural para o mercado de gestão de dados e processos no campo. O foco da solução é mais voltado, na largada, a culturas de arroz, soja e milho e intercâmbio com a produção animal. Prato cheio, não é? Literalmente.
Duas estreias marcam a vida da recém-nascida Aegro, empresa de base tecnológica que batiza com o nome o produto inaugural para o mercado de gestão de dados e processos no campo. O foco da solução é mais voltado, na largada, a culturas de arroz, soja e milho e intercâmbio com a produção animal. Prato cheio, não é? Literalmente.
A startup, pré-incubada do Centro de Empreendimentos em Informática (CEI) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), teve a primeira incursão na Expointer, que encerrou neste domingo (6), em Esteio, no Rio Grande do Sul. No embalo da estreia, os seis sócios acabam de abrir oficialmente o negócio. "Foi na semana passada", conta Pedro Dusso, um dos fundadores e que fez plantão no espaço compartilhado do CEI, entre 29 de agosto e 6 de setembro, no pavilhão de serviços e comércio do Parque Assis Brasil. "O sistema ainda não podia ser vendido, agora vamos começar", anima-se Dusso.
Da Expointer, os novatos levam bons contatos e a interação que rolou com produtores de grãos à pecuária, um dos fortes da feira. O fato de terem ficado mais distantes do reduto de máquinas, tecnologias e outros segmentos ligados à atividade não atrapalhou, garantem os empreendedores, que começaram a menos de um ano a montar o projeto do sistema, pensar o modelo de negócio e partir para a execução. Em maio, a Aegro entrou no regime de pré-incubação do CEI.
"Muitos acham que o pessoal do campo não sabe usar tecnologia, mas mostram que querem migrar a outro nível de automação", avisa Dusso. "O Aegro é um software para gestão completa do ciclo, do plantio à colheita. Tudo que envolve o manejo agrícola", define outro sócio, Leonardo Damiani. Para convencer quem ainda não percebeu o valor da solução, os jovens empreendedores lembram que a oscilação do dólar e os custos mais elevados em 2015 exigem maior controle sobre o que ocorreu na safra passada e o que está acontecendo na atual cultura. "Ou o produtor vai continuar arriscando", provocam os estreantes.
A startup que começa a testar a receptividade de sua primeira solução reuniu a expertise de diversas formações. São graduados em Ciência da Computação, Engenharia de Computação e Agronomia. Além de Dusso e Damiani, os outros sócios são Paulo Vitor Silvestrin, Thomas Rodrigues, Francisco de Borja e Valmir Menezes.
Em julho, a turma do Aegro (aplicativo que roda na nuvem e monitora semeadura, clima, sensores de irrigação e outras fontes para a tomada de decisão do produtor) participou de um pitch da iniciativa da SAP, no laboratório de desenvolvimento da gigante global em São Leopoldo (SAP Labs Latin). O foco da aplicação agora é mais a produção de arroz. Para acessar o serviço, a empresa opera com assinatura e cobra conforme a área mapeada.
Veja abaixo o vídeo produzido pelo blog Vida de Startup
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