Baby Buda aposta no conceito zen para roupas de bebê


Deixar os bebês zen. Essa é a proposta de Mariana Hirt, 29 anos, e Reginandra Koch, 28, que em abril deste ano decidiram comercializar roupas e acessórios para bebês com inspiração budista. As roupas pregam mensagens de amor e liberdade. Os números da Baby Buda mostram que a novidade foi bem recebida: R$ 1.600,00 foi o volume em peças vendidas apenas no evento de lançamento. A marca já está com os itens quase esgotados no estoque e bombando no e-commerce.
Deixar os bebês zen. Essa é a proposta de Mariana Hirt, 29 anos, e Reginandra Koch, 28, que em abril deste ano decidiram comercializar roupas e acessórios para bebês com inspiração budista. As roupas pregam mensagens de amor e liberdade. Os números da Baby Buda mostram que a novidade foi bem recebida: R$ 1.600,00 foi o volume em peças vendidas apenas no evento de lançamento. A marca já está com os itens quase esgotados no estoque e bombando no e-commerce.
“A gente fica esperando ter uma ideia genial para empreender, mas às vezes as coisas são mais simples”, explica Mariana. A jovem publicitária faz parte do time de pessoas que não tem medo de falhar diversas vezes até ver a sua ideia finalmente emplacar.
Mariana tentou de tudo antes de se jogar na Baby Buda. Quis fazer chinelos, banquetas, trabalhou com fotografia. Com uma carreira paralela e estável no mercado de Marketing, alega que faltava tempo para empreender. “Tudo o que eu pensava em criar precisava de muita dedicação, empreender não é assim fácil”, conta ela.
Apaixonada pela temática do budismo e das filosofias que pregam um mundo com menos estresse, ela presenteou uma amiga grávida com um item de fabricação própria: uma roupinha com estampa que fazia referência ao budismo. “Criei o nome Baby Buda na hora. Vi que o presente já tinha um jeitinho de marca, mas foram as minhas amigas que pediram para criar mais estampas como aquela. Foi sucesso.”
A partir de então, a vida virou uma bagunça (bem organizada!), como define. Mariana foi morar com os avós em um sítio na zona sul de Porto Alegre e, então, precisou vender os móveis do antigo apartamento para levantar dinheiro e montar seu escritório em casa. O investimento inicial da Baby Buda foi de R$ 15 mil, mas, segundo a empresária, o retorno está vindo mais rápido do que imaginava. “Eu e minha sócia estipulamos a meta de vender 150 peças a cada trinta dias. O mês ainda não fechou e já vendemos 130. O estoque está acabando rápido”, revela Mariana. 
O tal estoque é de arrancar suspiros das mamães: são sapatinhos de tricô, macacões com mantras estampados, mandalas, roupas com mensagens positivas que pregam a liberdade e o amor ao próximo, além de uma mini coleção de ursos de pelúcia baseados na cultura zen. Tem até elefantinho hindu com um terceiro olho. Uma das peças que mais chama a atenção é um macacão com os seguintes dizeres: “elevando a consciência”.
Os preços variam entre R$ 18,00 e R$ 248,00. “Nosso produto mais caro é uma manta feita de tricô. Ela foi confeccionada artesanalmente por vovós de verdade. É um toque de carinho mesmo”, comenta. 
Mesmo sendo um empreendimento recente no mercado, a Baby Buda já se tornou presença registrada em centros de yoga, restaurantes naturais e feiras alternativas. Mariana ressalta às mamães que, apesar da temática das roupas estar ligada à cultura budista, o produto é para todos os pequenos: “A mensagem que espalhamos é de amor, de liberdade logo na primeira infância. Não é de uso exclusivo de budistas”.

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